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Gerenciando a Ansiedade na Maternidade: Dicas Práticas para Novas e Experientes Mães

Introdução: Entendendo a Ansiedade Materna

A maternidade é um dos períodos mais emocionantes e recompensadores na vida de uma mulher. Contudo, também pode ser um período de intensa ansiedade e de várias dúvidas e temores.

Esse sentimento é chamado de Ansiedade Materna, uma reação natural que, em muitos casos, é até mesmo esperada. Proporcionar um guia completo para entender e gerenciar essa ansiedade é a principal proposta deste artigo. Fique atento aos seguintes pontos que serão abordados ao longo do nosso conteúdo:

  1. O que é Ansiedade Materna e por que é normal sentir isso;
  2. Fatores que podem aumentar a ansiedade na maternidade;
  3. Diferença entre ansiedade materna normal e transtorno de ansiedade pós-parto;
  4. Reconhecendo os sinais e sintomas da ansiedade materna;
  5. Dicas práticas para controlar a ansiedade na maternidade;
  6. Incorporando a meditação e exercícios respiratórios na rotina;
  7. A importância do autocuidado e do tempo pessoal;
  8. Criando uma rede de apoio – Entenda por que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza;
  9. Como um parceiro, familiar ou amigo pode ajudar a nova mãe;
  10. Quando procurar ajuda profissional.

Este guia se destina a novas mães que estão descobrindo as alegrias e desafios da maternidade, bem como mães mais experientes que estão passando por nosso conteúdo em busca de novas dicas e estratégias.

O gerenciamento da ansiedade na maternidade é algo verdadeiramente fundamental. Lembre-se que cada situação é única e o que funciona para uma pessoa, não necessariamente será útil para outra. Portanto, é extremamente importante encontrar as soluções que melhor se adaptam às suas necessidades específicas.

Continue lendo para compreender mais sobre a ansiedade materna, seus sinais, e conselhos práticos para controlá-la.


O que é Ansiedade Materna e por que é normal sentir isso

A Ansiedade Materna é uma condição caracterizada por sentimentos intensos de preocupação, nervosismo e insegurança que podem afetar as mães antes, durante e após o nascimento de um bebê. É uma experiência extremamente comum, afetando até 90% das novas mães em algum nível. Aqui estão algumas razões pelas quais é normal sentir isso:

  • Mudanças Hormonais: A gravidez e o parto são tempos de mudanças hormonais significativas, que podem contribuir para o aumento dos níveis de ansiedade.
  • Alterações na vida: A chegada de um novo filho é um grande evento na vida de uma mulher e pode causar insegurança e preocupação, especialmente em mães de primeira viagem.
  • Responsabilidade: Tornar-se responsável por um novo ser humano pode ser avassalador e levar à ansiedade.
  • Expectativas da sociedade: As pressões da sociedade para ser uma “boa mãe” podem causar ansiedade nas novas mães que se esforçam para atender a essas expectativas.
  • Falta de sono: A privação de sono, comum nas primeiras semanas e meses após o nascimento, pode exacerbar os sentimentos de ansiedade.

É importante lembrar que a Ansiedade Materna é normal e faz parte de muitas experiências de maternidade. No entanto, se esses sentimentos de ansiedade se tornarem intensos e começarem a interferir na capacidade de uma mãe de cuidar de seu bebê ou de cuidar de si mesma, eles podem sinalizar um transtorno de ansiedade mais sério que requer tratamento profissional.


Fatores que podem aumentar a ansiedade na maternidade

Tornar-se mãe carrega consigo diferentes emoções. E, apesar de ser uma experiência repleta de alegria e amor, também pode ser uma fonte de ansiedade materna. Há uma variedade de fatores que podem aumentar esta sensação de ansiedade durante a maternidade, entre os quais se destacam:

  • Cobranças externas e internas: As expectativas sociais e pessoais em relação ao papel da mãe podem gerar sentimentos de incapacidad. E se eu não fizer certo? E se eu não sou uma boa mãe? Essas questões podem alimentar a ansiedade.
  • Falta de Sono: A falta de sono é comum entre as novas mães e, infelizmente, pode causar ou agravar os sintomas da ansiedade.
  • Alterações Hormonais: Durante a gravidez e o pós-parto, as alterações hormonais podem afetar seu estado emocional, propenso a desencadear ansiedade.
  • Preocupações Financeiras: As preocupações sobre a capacidade de prover financeiramente para a criança podem ser um gatilho para a ansiedade materna.
  • Saúde do Bebê: Preocupações sobre a saúde e o bem-estar do bebê podem causar ansiedade, especialmente quando o bebê está doente ou se houver problemas de saúde a longo prazo.
  • Ausência de uma rede de apoio: A solidão e a ausência de uma rede de apoio adequada podem intensificar sentimentos de ansiedade.

Identificar os gatilhos da sua ansiedade é o primeiro passo para conseguir gerenciá-la de maneira eficaz. Lembre-se, é perfeitamente normal sentir ansiedade durante a maternidade. Porém, é importante cuidar de sua saúde mental da mesma forma que você cuida de sua saúde física.

No próximo tópico, discutiremos a diferença entre a ansiedade materna normal e o transtorno de ansiedade pós-parto.


Diferença entre Ansiedade Materna Normal e Transtorno de Ansiedade Pós-Parto

Para entender claramente a ansiedade materna, é crucial distinguir entre a ansiedade materna normal e um distúrbio mais sério conhecido como Transtorno de Ansiedade Pós-Parto (TAPP). Isso pode ajudar a identificar se a mãe precisa de suporte adicional ou tratamento especializado. Aqui estão algumas diferenças notáveis ​​para ajudar a diferenciação:

  • Duração e Intensidade: A ansiedade materna normal geralmente desaparece com o tempo e não é incapacitante. No entanto, em casos de TAPP, a ansiedade pode persistir por meses e até mesmo intensificar, interferindo significativamente no funcionamento diário da mãe.
  • Impacto na Rotina Diária: A ansiedade materna normal não deve afetar a capacidade de uma mãe de cuidar de si mesma e de seu bebê. No caso do TAPP, a mãe pode encontrar dificuldade em completar tarefas diárias, o que pode ser um sinal de que é hora de buscar ajuda profissional.
  • Preocupações Excessivas: Se a mãe está constantemente preocupada, a ponto de isso assumir o controle de seus pensamentos diariamente, isso pode ser um sintoma de TAPP.

Embora a ansiedade materna seja esperada até certo ponto na jornada da maternidade, é essencial que as mães e as pessoas ao seu redor se familiarizem com os sinais do TAPP. Conhecer essas diferenças garante que a mãe receba o apoio e a ajuda de que precisa para sua saúde mental, o que por sua vez beneficia toda a família.

As seções a seguir discutirão como reconhecer os sintomas da ansiedade materna e fornecerão dicas práticas para gerenciá-la efetivamente.


Reconhecendo os sinais e sintomas da ansiedade materna

Ansiedade materna é uma ocorrência comum entre as mães, sejam elas novas ou mais experientes. Contudo, é crucial ser capaz de reconhecer os sinais e sintomas da ansiedade materna para encontrar ajuda e adotar as medidas apropriadas. Então, como você pode identificar se está experimentando ansiedade materna? Aqui estão alguns sinais comuns a serem observados:

  • Preocupação excessiva: Uma quantidade excessiva de preocupação, principalmente em relação ao bem-estar e à segurança do bebê, é um sinal comum de ansiedade materna. Se você se vê constantemente preocupada, mesmo quando não há problemas aparentes, pode ser um indicativo de ansiedade.
  • Insônia: Problemas para dormir, mesmo quando o bebê está dormindo, podem ser um sinal de ansiedade materna. Se você passa horas da noite acordada, preocupada ou ansiosa, é um indicativo de que você pode estar enfrentando ansiedade.
  • Fadiga constante: Estar constantemente cansada, mesmo depois de dormir o suficiente, pode ser um sintoma de ansiedade. Ansiedade pode ser mentalmente e fisicamente desgastante, resultando em fadiga crônica.
  • Sentimentos constantes de agitação ou nervosismo: Sentir-se nervosa ou inquieta a maior parte do tempo, sem uma razão específica, é outro possível sintoma de ansiedade materna. Esse nervosismo pode estar relacionado à maternidade ou a outras responsabilidades da vida.
  • Mudanças de humor súbitas: Se você percebe que seu humor varia drasticamente sem qualquer motivo, isso pode indicar ansiedade. Essas oscilações de humor podem variar de agitação a irritabilidade, a tristeza ou ansiedade intensa.

Lembrando que embora esses sintomas possam ocorrer ocasionalmente em qualquer mãe, caso se tornem frequentes e severos, podem indicar um quadro de ansiedade materna. Se você acredita que pode estar sofrendo com ansiedade, recomendamos que busque ajuda. Lembre-se, pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um indicativo de força. No próximo tópico, vamos falar sobre algumas dicas práticas para controlar a ansiedade na maternidade.


Dicas práticas para controlar a ansiedade na maternidade

Como mãe, seja você nova ou experiente, é natural sentir algum nível de ansiedade na maternidade . Aqui, gostaríamos de compartilhar algumas dicas práticas que podem ajudar a gerenciar esses sentimentos:

  • Comunicação Aberta: Não tenha medo de expressar seus sentimentos, sejam eles felicidade, medo, frustração ou preocupação. Conversar sobre o que você está passando é um passo fundamental para lidar com a ansiedade.
  • Auto-Cuidado: Cuide de você mesma. Isso pode incluir algo tão simples quanto ler um livro, tomar um banho relaxante, ou fazer algo de que realmente gosta.
  • Rituais diários: Desenvolver rituais diários de relaxamento pode ajudar a diminuir o estresse e a ansiedade. Isso pode incluir exercícios leves, técnicas de respiração, ou passar algum tempo na natureza.
  • Sono adequado: O sono é extremamente importante para o bem-estar físico e mental. Priorize um sono de qualidade para ajudar a manter seu nível de ansiedade sob controle.
  • Apoio profissional: Reconhecer quando é necessário buscarmos ajuda é um sinal de força, não de fraqueza. Psicoterapeutas, conselheiros e grupos de apoio são recursos valiosos quando se trata de ansiedade materna.

Incorporar essas dicas em sua rotina pode minimizar significativamente o impacto da ansiedade na maternidade , resultando em uma experiência mais gratificante e agradável para você e seu filho.

Continue lendo para saber mais sobre a incorporação da meditação e de exercícios respiratórios em sua rotina para ajudar a gerenciar a ansiedade materna.

Incorporando a meditação e exercícios respiratórios na rotina

Encontrar tempo para relaxar e se concentrar em si mesma pode ser um desafio para uma nova mãe, mas é essencial para controlar os níveis de ansiedade materna. Entre as estratégias eficazes para reduzir a ansiedade, a meditação e os exercícios respiratórios ocupam posição de destaque.

Essas práticas não apenas ajudam a aliviar o estresse físico, mas auxiliam a acalmar a mente e proporcionar um sentimento de bem-estar e equilíbrio. Aqui estão algumas técnicas simples que você pode incluir na sua rotina:

  1. Meditação consciente: Esta forma de meditação encoraja a consciência gentil e ininterrupta dos arredores, permitindo a restauração do equilíbrio mental. Você pode tentar fazer isso por 10 a 15 minutos por dia, escolhendo um lugar tranquilo e concentrando-se na sua respiração e nos sons ao seu redor.
  2. Exercícios respiratórios simples: A respiração profunda e a respiração diafragmática são formas eficazes de reduzir a ansiedade. Esses exercícios podem ser feitos em qualquer lugar e a qualquer hora que você começar a se sentir ansiosa.
  3. Yoga para reduzir o estresse: O yoga combina movimentos físicos, meditação e exercícios de respiração. Considerando que cada mãe tem capacidades físicas diferentes, é importante lembrar que o objetivo do yoga é desenvolver a mente-corpo, não se encaixar em uma determinada forma ou tamanho.

Estas técnicas podem parecer pequenas, mas, com o tempo, podem fazer uma grande diferença na sua capacidade de gerenciar a ansiedade na maternidade. Quando incorporadas à rotina, elas servem como ferramentas valiosas para ajudar a manter a calma durante os altos e baixos da maternidade.


A Importância do Autocuidado e do Tempo Pessoal

O autocuidado e o tempo pessoal são componentes essenciais na gestão da ansiedade materna. Para muitas mães, a maternidade pode ser totalmente envolvente, deixando pouco tempo para cuidarem de si mesmas. Entretanto, é crucial entender que cuidar de si mesmo não é um luxo, mas um requisito básico para a saúde física e mental.

Benefícios do Autocuidado

  • Cuidar de si mesma pode ajudar a reduzir a ansiedade e estresse, contribuindo para um estado mental mais calmo e focado;
  • O autocuidado ajuda a melhorar a autoestima e a autoconfiança, proporcionando uma sensação de controle sobre a sua vida;
  • Contribui para a saúde geral, fortalecendo o sistema imunológico e promovendo maior resistência ao estresse;
  • A prática regular do autocuidado pode melhorar o humor e a energia geral, permitindo que você esteja presente e engajada com sua família.

Assegurando o Tempo Pessoal

Garantir tempo pessoal diariamente é fundamental para o autocuidado. Não precisa ser um período longo; algumas mães podem achar que apenas alguns minutos de silêncio ou prazer por dia podem ajudar a reduzir sentimentos de esgotamento ou sobrecarga.

Métodos Simples de Autocuidado

  1. Exercícios regulares: Uma curta caminhada ou alguns alongamentos podem ser revigorantes e reduzir a ansiedade.
  2. Alimentação Saudável: Uma dieta equilibrada pode melhorar seu humor e energia.
  3. Durma Suficientemente: O sono inadequado pode agravar os sentimentos de ansiedade e estresse.
  4. Expressão Criativa: Atividades como escrever, pintar ou jardinagem podem ser terapêuticas.
  5. Tecnologia do bem-estar: Aplicativos de meditação ou relaxamento podem auxiliar em momentos de grande ansiedade.

Tendo o autocuidado e o tempo pessoal como prioridade, podemos criar um ambiente mais pacífico e prazeroso para nós e para nossos filhos, conduzindo a uma experiência materna muito mais equilibrada e menos ansiosa.


Criando uma rede de apoio – Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza

A maternidade, especialmente para as novas mães, pode ser extremamente desafiadora. Nesse contexto, é essencial entender que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um meio de fortalecer você e seu bebê. Criar uma rede de apoio pode ser um diferencial na gestão da ansiedade materna.

Vantagens de uma rede de apoio:

  • Conexão Humana: Ter pessoas com quem compartilhar suas experiências pode evitar que se sinta isolada.
  • Assistência prática: Ajuda com tarefas cotidianas, como cuidar do bebê e fazer tarefas domésticas, pode permitir que você tenha algum tempo para cuidar de si mesma.
  • Conselho: Trocar ideias, receber conselhos e obter perspectivas diferentes pode ser de grande valor, especialmente para as mamães de primeira viagem.
  • Suporte emocional: Ter alguém que ouve e entende suas preocupações, medos e inseguranças é essencial quando se experimenta a ansiedade materna.

Quem deve fazer parte da sua rede de apoio:

  1. Parceiro(a): A pessoa mais próxima a você pode ser um apoio fundamental.
  2. Família: Pais, irmãos, tios e avós podem oferecer ajuda prática e emocional.
  3. Amigos: Os amigos que já passaram ou estão passando pela maternidade podem oferecer conselhos valiosos e empatia.
  4. Profissionais de saúde: Obstetras, médicos de família, enfermeiros e psicólogos podem oferecer conselhos profissionais e suporte.
  5. Grupos de apoio: Oferecem a oportunidade de compartilhar experiências com outras mães que estão passando pela mesma situação.

Lembrando que cada pessoa possui uma experiência única com a maternidade, portanto, construa uma rede de apoio que faça sentido para você. E lembre-se, pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de força e amor pela sua criança.


Como um parceiro, familiar ou amigo pode ajudar a nova mãe

Ao se tornar mãe, seja pela primeira vez ou em ocasiões subsequentes, as mulheres precisam de um sistema de apoio forte e suporte prático. Como parceiro, familiar ou amigo, você pode desempenhar um papel crucial em ajudar a controlar a ansiedade na maternidade. Aqui estão algumas maneiras pelas quais você pode apoiar para tornar a transição para a maternidade menos estressante:

  • Compreenda os desafios: Reconheça que a maternidade é uma jornada exigente e pode ser física e emocionalmente desgastante para as mães. Faça um esforço para entender os problemas e desafios que ela possa estar enfrentando.
  • Comunique-se efetivamente: A comunicação é crítica nesse período. Mantenha abertas as linhas de comunicação para que ela se sinta encorajada a conversar sobre quaisquer preocupações ou medos sobre a maternidade.
  • Ofereça ajuda prática: Contribua com suas habilidades práticas para ajudar nas tarefas diárias. Isso pode variar desde cuidar do bebê até ajudar com tarefas domésticas, aliviar o estresse e reduzir a ansiedade.
  • Encoraje ativamente o autocuidado: Lembre as novas mães da importância do autocuidado. Elas podem se sentir culpadas ou negligentes ao tirarem um tempo para si mesmas, mas é essencial para a recuperação e bem-estar mental.
  • Seja um ombro amigo: Às vezes, tudo o que é necessário é ter alguém que ouça sem julgar. Seja alguém com quem ela pode desabafar suas angústias e medos sem o risco de ser criticada ou subestimada.

Por fim, esteja atento aos sinais de um transtorno de ansiedade pós-parto. Se a ansiedade dela parecer desproporcional ou persistir mesmo depois que a situação ficar mais confortável, sugerir buscar ajuda profissional pode ser a melhor forma de apoio.


Como um Parceiro, Familiar ou Amigo pode Ajudar a Nova Mãe

Ao gerenciar a ansiedade na maternidade, o apoio de um parceiro, familiar ou amigo é um ingrediente crucial. Devido às dinâmicas emocionais e comportamentais que acompanham a maternidade, a ajuda pode vem de várias formas. Confira algumas dicas práticas sobre como você pode desempenhar um papel ativo no apoio a uma nova mãe:

  • Ouça ativamente: Às vezes, tudo o que uma mãe ansiosa precisa é saber que alguém está ouvindo. Ofereça um ouvido compreensivo e evite julgar ou resolver seus problemas.
  • Ajude com as tarefas domésticas: Lide com algumas das tarefas domésticas ou responsabilidades diárias para aliviar a carga da nova mãe.
  • Ofereça ajuda com o bebê: Cuidar do bebê para permitir que a mãe tenha algum tempo pessoal pode ser extremamente útil. Lembre-se, ‘tempo pessoal’ para as mães pode ser tão simples quanto tomar um banho tranquilo ou desfrutar de uma refeição sem interrupções.

Seja um apoio emocional: A nova mãe pode passar por uma montanha-russa de emoções. Estando presente para elas, oferecendo abraços, conforto, paciência e compreensão, podem fazer toda a diferença.

Estimule a participação em atividades relaxantes: Incentive a nova mãe a se envolver em atividades que ajudem a relaxar e a reduzir o estresse. Isso pode ser qualquer coisa, desde caminhar, ler um livro, ouvir música ou meditar.

Seja você um parceiro, amigo ou familiar, lembre-se de que seu papel no gerenciamento da ansiedade materna pode ter um efeito significativo. Ao oferecer apoio emocional, dividir tarefas domésticas e fornecer um ouvido atento, você pode tornar a transição para a maternidade um pouco mais fácil para a nova mãe.

Note que este conteúdo é apenas informativo. Se a ansiedade na maternidade se tornar esmagadora, é essencial buscar ajuda profissional.


Quando procurar ajuda profissional

A ansiedade na maternidade é uma experiência comum e, em muitos casos, pode ser gerenciada com eficiência através de diversas estratégias, como autocuidado, meditação e exercícios respiratórios, bem como através do apoio de parceiros, familiares e amigos. No entanto, em alguns casos, a ajuda profissional pode ser necessária. Mas como saber quando é o momento certo para procurar este tipo de suporte?

Abordaremos neste tópico alguns sinais que indicam a necessidade de buscar um profissional. É importante destacar que procurar ajuda não é sinal de fracasso ou inadequação, mas uma ação de coragem e cuidado consigo mesma.

Primeiramente, é essencial entender quando a ansiedade materna se torna excessiva ou incontrolável. Assim que isso começar a afetar as atividades diárias ou a qualidade de vida, é aconselhável procurar um profissional de saúde mental.

Sinais de que é hora de procurar ajuda profissional:

  • Se os sintomas de ansiedade parecem esmagadores ou incontroláveis;
  • Quando os sintomas duram mais do que duas semanas;
  • Se há pensamentos de machucar a si mesma ou ao bebê;
  • Quando se está usando substâncias nocivas para lidar com os sintomas;
  • Se outros problemas de saúde mental coexistem, como depressão.

Profissionais de saúde mental como psicólogos, psiquiatras e terapeutas possuem as ferramentas para ajudar as mães a lidarem com a ansiedade, seja através de terapias como a cognitivo-comportamental, seja através de medicamentos, quando necessário. Lembre-se, procurar ajuda é um ato de amor – com você mesma e com seu bebê.

Também é relevante mencionar que, em muitos casos, o simples fato de compartilhar suas experiências e sentimentos com um profissional pode ajudar a aliviar a intensidade de sua ansiedade.

A ansiedade na maternidade pode ser desafiadora, mas você não está sozinha e há ajuda disponível. Então, se você está lutando, não hesite em procurar o apoio de que precisa.


Conclusão: Lidar com a ansiedade é uma parte normal e saudável da maternidade

Passar por uma experiência tão monumental quanto a maternidade é, sem dúvida, um desafio. A ansiedade materna é uma reação completamente normal e saudável a esta transição de vida. Com uma compreensão adequada de seus gatilhos e sinais, juntamente com técnicas práticas e suporte adequado, você pode aprender a gerenciar a ansiedade e abraçar a maternidade com confiança.

Aqui estão algumas reflexões finais de nossa discussão:

  • Todas as mães, sejam elas novas ou experientes, podem experimentar a ansiedade materna. Isso não é indicativo de uma falha ou insuficiência, em vez disso, mostra uma preocupação genuína com o bem-estar de seu filho.
  • Reconhecer os sinais e sintomas da ansiedade materna é o primeiro passo para gerenciá-la eficazmente. Isso pode incluir a preocupação excessiva, insônia, ataques de pânico e até mesmo sintomas físicos como um batimento cardíaco rápido.
  • Fatores como alterações hormonais, desafios de amamentação, falta de sono e pressões sociais podem aumentar a ansiedade na maternidade.
  • As técnicas para controlar a ansiedade variam desde técnicas de respiração profunda, meditação, até a criação de uma sólida rede de apoio. Lembre-se de que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza.
  • Há uma distinção entre a ansiedade materna normal e o transtorno de ansiedade pós-parto. Se a ansiedade começa a interferir em sua capacidade de funcionar diariamente, procure ajuda profissional.

Independente das dificuldades, a maternidade também traz uma imensa alegria e realização. Lidar com ansiedade é apenas uma parte da jornada e as mães devem se lembrar de cuidar de si mesmas, tanto fisicamente como mentalmente, para serem capazes de oferecer o melhor para seus filhos.


Frequently Asked Questions

Como gerenciar a ansiedade na maternidade?

Gerenciar a ansiedade na maternidade envolve praticar o autocuidado, buscar apoio de profissionais de saúde mental, compartilhar emoções com pessoas de confiança, estabelecer uma rotina saudável, e aceitar que é normal sentir-se sobrecarregada em alguns momentos.

Quais são as dicas práticas para novas mães lidarem com a ansiedade?

Algumas dicas práticas para novas mães lidarem com a ansiedade na maternidade incluem praticar a respiração profunda, delegar tarefas e aceitar ajuda, manter-se bem alimentada e hidratada, reservar um tempo para si mesma, e criar uma rede de apoio confiável.

É comum sentir ansiedade na maternidade, mesmo para mães experientes?

Sim, é comum sentir ansiedade na maternidade, mesmo para mães experientes. Cada fase da maternidade traz desafios únicos e é normal ter preocupações e dúvidas. Buscar ajuda e conversar abertamente sobre os sentimentos pode ajudar a lidar com a ansiedade.

Como a ansiedade na maternidade pode afetar a saúde mental?

A ansiedade na maternidade pode afetar a saúde mental das mães causando sintomas como dificuldade para dormir, irritabilidade, mudanças de humor, dificuldade de concentração, entre outros. É importante buscar ajuda profissional caso a ansiedade comece a interferir nas atividades do dia a dia.

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